segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
domingo, 19 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
História de Fortaleza
A capital cearense, que celebra 286 (13/04/2012) anos com comemorações em alusão a data de fundação, tem, é claro, os problemas comuns às capitais brasileiras. Mas problemas à parte, a capital também tem muita história para contar aos seus moradores e visitantes.
- A região onde hoje está a capital cearense já havia recebido, no século anterior (XVII) à sua fundação, duas expedições holandesas. Em 1637, com forte de São Sebastião, os primeiros holandeses tentaram fincar os pés na região, porém foram dizimados anos mais tardes pelos índios. A segunda tentativa dos holandeses aconteceu em 1649, onde construíram o forte de Schoonenborch (nome dado em homenagem ao governador de Pernambuco na época), para a proteção local. Porém o comando dos holandeses durou sete anos, quando foram expulsos pelos portugueses que assumiram o controle do forte, aumentando suas dimensões e rebatizando-o de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.
Foi no entorno do Forte, às margens do rio Pajeú, que surgiu e cersceu a vila que se tornaria a sede da capitania anos mais tarde, embora, ainda dependesse economicamente de outra vila: a de Aracati (cidade que também existe até hoje, no litoral leste do estado, a 148 km de Fortaleza), devido ao porto instalado naquela vila. A data comemorativa de Fortaleza tem base na definição do nome da vila ("Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção" seria abreviado para Fortaleza, como é conhecida a capital).
Imagem do Seminário da Prainha, que existe até hoje, no começo da Avenida Monsenhor Tabosa.
CRESCIMENTO
- A vila sede da Capitania seria elevada ao título de cidade em 1823, como nome de Fortaleza de Nova Bragança, nome que durou pouco, voltando ao original de Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção.
É no Segundo Império que a pequena cidade ganha seu destaque diante as outras cidades no Ceará com a política centralizadora de Dom Pedro II. É entre 1846 e 1877 que a cidade ganha melhorias urbanísticas. Nesse período são construídos o Farol do Mucuripe (hoje fechado e abandonado, aguardando políticas públicas para voltar a ser o museu que uma vez já foi, quando funcionou nas décasdas de 1980 e 1990), a Santa Casa de Misericórdia (ainda em funcionamento), Seminário da Prainha (reformado há pouco pelo governo do estado e ainda funcionando) e a Cadeia Pública (onde hoje funciona a Emcetur - centro comercial de artesanato no centro da cidade).
- Fortaleza teve seu período conhecido como Belle Époque. O nome surgido na Europa traduzia a empolgação pública quanto a revolução científico-tecnológica. Como o período também marcava as mudanças urbanísticas, tudo em Fortaleza (arquitetura, cultura e até o comportamento dos fortalezenses) se inspirou em Paris. E tudo graças ao financiamento da exportação do algodão (que em 1870 ganhou destaque e o valor da matéria-prima subiu estonteantemente).
Vista aérea de Fortaleza. A praça na imagem é a atua praça dos Leões, com o museu do Ceará ao fundo e o Palácio da Luz, onde funciona a Academia Cearense de Letras nos dias de hoje
Fortaleza ganhava na época bondes, telefones, praças, os famosos boulevards e cafés. Tinha-se o passeio público, inspirado nos jardins europeus. A praça do Ferreira, com seus cafés também ganhou os mesmos jardins. Até as lojas de roupa não importavam só a moda francesa, mas também os nomes, como maison art-noveau e torre eiffel.
Até mesmo a projeção da expansão da cidade teve base nas ideias do Barão de Haussmann, responsável por grandes mudanças urbanas em Paris. O projeto de expansão, feito pelo engenheiro Adolfo Herbster, criou a planta topográfica da capital, com as ruas em formato xadrez de forma a melhor disciplinar o crescimento da cidade.
SÉCULO XX
- Fortaleza entrava no novo século XX com a sétima maior população do Brasil (hoje é a quinta maior no país). A cidade já tinha cafés, prédios que lembravam as melhores paisagens arquitetônicas de Paris. Já era dotado de um melhoramento de saneamento básico, considerando os padrões da época. Transporte público como bondes facilitavam o deslocamento na capital, que ainda em 1910 ganharia os primeiros automóveis a transitar pelas ruas.
Foto da Praça do Ferreira na década de 20. No local do coreto, hoje está a Coluna da Hora.
EXPANSÃO
- Com o crescimento da cidade surgiu o movimento de migração do interior para a capital. Fugidos da seca que assola grande parte do território, a cidade viu sua população crescer de 48 mil habitantes no início do século XX para 112 mil 40 anos mais tarde. É nessa época que surgem as primeiras comunidades e a periferia da capital. Pirambu, considerada hoje uma das comunidades mais populosas da América Latina, surgiu em 1935; Áreas como o Lagamar e o Mucuripe em 1933, Morro do Ouro em 1940. Outros bairros como a Varjota e o Meireles surgiram em 45 e 50, respectivamente.
FORTALEZA NOS DIAS DE HOJE
- A capital cresceu, se tornou um das mais visitadas pelos turistas no nordeste. Apresenta os problemas casuais das cidade comuns. Entre eles, dito pelos próprios moradores, estão a falta de estrutura da malha viária e engarrafamentos. Mas resite às intempéries das fortes chuvas e segue cada vez mais se posicionando como uma das principais capiais do nordeste. Tem hoje o segundo maior reveillon do Brasil em número de pessoas; é a quinta capital do país em população e se prepara para receber a copa do Mundo de 2014.
Fonte: Leonardo Heffer
Do NE10/Ceará
segunda-feira, 9 de julho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
A EXPANSÃO ULTRAMARINA
è Introdução
·
Objetivos:
encontra metais preciosos e especiarias.
·
Outros
fatores:Reforma religiosa, queda de Constantinopla, inovações tecnológicas e
espírito aventureiro.
·
Esse
momento divide a Idade Média e os Tempos Modernos. Marca também o inicio do
processo de Globalização.
è Pioneirismo português
·
Fatores:
unificação política do reino, situação geográfica favorável, interesses
mercantilistas, ecola de Sagres .
è outras potencias : Espanha, França,
Inglaterra e Holanda.
è Divisão do mundo entre Portugal e e
Espanha: Bula Intercoetera (100 leguas da ilha da Madeira) Tratado de
Tordesilhas (270 leguas)
è Conseqüências da expansão
ultramarina: o atlântico se torna o oceano mais importante comercialmente (no
lugar do Mar Mediterrâneo), descobertas de novos povos, trocas agrícolas e
culturais entre América e Europa, ampliação do comercio internacional,
DITADURAS NA AMÉRICA LATINA DO SECULO XX
è A Revolução Mexicana de 1910
·
Da
independência em 1821 até à Revolução em 1910 a história do México foi marcada por
instabilidade política e por ditaduras militares aliadas ao capital
estrangeiro.
·
Ditadura
de Porfírio Diaz (1876 a
1911): aliado das elites agrárias (900 proprietários possuíam mais da metade
das terras agricultáveis). Opositores:
maçons, caudilhos dissidentes e frágeis grupos de esquerda.
·
Movimento
de oposição a Ditadura de Porfírio Diaz – lutavam pela liberdade com a
liderança de Francisco Madero→ o movimento virou uma revolução social →
Porfírio Diaz renuncia → Francisco Madero assume, promete, mas não soluciona os
problemas sociais (principalmente o agrário e o indígena) → o governo de
Francisco Madero sofre oposição de grupos revolucionários liderado por Emiliano Zapata e Pancho Vila que
lutavam por reforma agrária e democracia
→ Francisco Madero é assassinado a mando do militar Victoriano Huerta que
instaura uma ditadura renovando o
mando das elites agrárias tradicionais→ as ações de Emiliano Zapata e Pancho
Vila continuam mesmo após a renúncia de Huerta → Venustiano Carranza assume com
apoio dos EUA → continuam as ações de Emiliano Zapata e Pancho Vila até o dia
em que esses líderes são assassinados
→o movimento revolucionário se enfraquece e o liberalismo apoiado pelos EUA se
fortaleceu.
ARGENTINA COMTEMPORÂNEA
·
Introdução - século XIX · Recebeu muitos
imigrantes · Sua economia era baseada na pecuária, trigo e algodão. Recebeu
investimentos estrangeiros (ingleses): instalação de indústrias ( bens de
consumo) e frigoríficos.
·
Política antes da Ditadura Militar · Os
partidos de oposição as oligarquias eram: UCR (União Cívica Radical) e OS
(Partido Socialista). · Eleição de Hipólito Irigoyen (da UCR e era nacionalista)
→ deposto por GOLPE DE ESTADO → Seguem governos conservadores ) → deposto por
GOLPE DE ESTADO → entra o populista, nacionalista e autoritário Juan Perón
1946-55 (com sua carismática esposa Evita Perón) → deposto por GOLPE DE ESTADO
(devido a insatisfação da Igreja, militares e a diminuição das exportações) →
Governos Militares (ainda não ao as Ditaduras Militares) perseguem sem sucesso
o peronismo e empregam um governo entreguista → 1973 Perón (já idoso) e eleito
democraticamente presidente → Perón morre em 1974, sua esposa (e vice)
Isabelita assume a presidência → deposto por GOLPE MILITAR em 1974.
·
Ditadura Militar · Repressão, censura,
entreguismo e violência como todas as Ditaduras na América Latina. · Disputas
militares (para desviar a atenção da população dos problemas sociais que a
Ditadura não conseguia resolver): Chile (pelo Canal de Beagle) e Inglaterra
(Guerra das Malvinas, 1982. Sua derrota ajudou a por fim na Ditadura). · Fim da
Ditadura – 1983: ficaram os problemas sociais e econômicos (inflação, moeda
fraca, desemprego, concentração de renda.causas do Fim: derrota na Guerra das
Malvinas e Campanha das “Diretas Já”.
·
Redemocratização · Assume Raul Alfonsín da
UCR que tenta sem sucesso acabar com a crise econômica. · Carlos Menen – 1989
(o retorno do peronismo): promoveu a dolarização da economia e enfrentou o
aprofundamento da crise econômica (devido a desvalorização do Real frente ao
Dólar).
Chile e a Ditadura
·
·Passados os conflitos da Segunda Guerra
Mundial (1939 – 1945), o Chile viveu um período de expressivo desenvolvimento
econômico baseado na exportação de minérios e o desenvolvimento do parque
industrial. → diversas empresas estrangeiras aproveitaram do bom momento do
país para lucrar com a exploração de suas riquezas. ( Estados Unidos).
·
Até 1970 com Eduardo Frei o país era dominado
por forças conservadoras do Partido democrático Cristão → vitoria da UP
(Unidade Popular; que uniu os partidos de esquerda em torno do projeto
socialista: “sociedade socialista construída de acordo com o modelo democrático
pluralista e libertário) com Salvador Allende.
·
Medidas de Allende: nacionalização de
empresas de mineração e telecomunicações (especialmente dos EUA) → reação dos
EUA: financiamento da instabilidade política do govrno e depois do Golpe
Militar (some a tudo isso como causa o traumas dos EUA com a Revolução Cubana).
→ 1973 bombardeio ao Palácio de La Moneda (do Governo) pelas tropas de Pinochet
·
Governo de Pinochet ficou marcado como um dos
mais violentos regimes ditatoriais latino-americanos. Dados indicam que cerda
de 60 mil pessoas foram mortas ou desapareceram, e 200 mil abandonaram o país
durante o período em que Pinochet esteve no poder → Apenas no final da década
de 1980, as pressões políticas internacionais e internas passaram a
desestabilizar a ditadura chilena → Em 1988, um plebiscito previsto na
Constituição negou a renovação do mandato de Pinochet que continuou com chefe
das forças armadas (mas ele foi protegido no Chile pela imunidade parlamentar
de Senador Vitalício).
sábado, 5 de maio de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
Guantânamo
Na entrada do Campo Delta, há uma placa com os dizeres: “Pela nossa honra somos obrigados a defender a liberdade.” Nada que merecesse maior atenção, não fosse o fato de o local abrigar uma das mais infames prisões já engendradas pela mente humana, o Campo de Detenção da Baía de Guantânamo. A ironia contida na placa remete inevitavelmente a outro dístico, colocado no portão do campo de concentração nazista de Auschwitz, onde judeus eram exterminados em massa: “O trabalho liberta”.
O objetivo formal desse presídio é o de ensejar um espaço em que os prisioneiros não estejam amparados nem pelas leis de seus países de origem nem pela legislação dos EUA. Para que não sejam enquadrados na Convenção de Genebra, também lhes é negada a condição de prisioneiros de guerra. Ficam, pois, num limbo jurídico em que nada os protege, em franca violação a resoluções da ONU.
O governo norte-americano se recusa também a ouvir os numerosos apelos de organizações que atuam na defesa dos direitos humanos.
As centenas de homens que lá estão ou que por lá passaram não são submetidos à acusação formal e não são apresentadas provas de seus crimes; não têm direito a advogado e sequer a julgamento. Muitos vieram de centros de tortura em Bagran e Kandahar, no Afeganistão, e Abu Ghraib, no Iraque. Outros, das dezenas de prisões clandestinas mantidas pelos EUA em diversos países, que formam uma comunidade internacional da barbárie. Invariavelmente, são pintados como monstros terroristas, merecedores de toda a sorte de maus tratos, conforme depoimentos dos soldados Brandon Neely e Terry Holdbrooks, ex-guardas do presídio.
Cidadão britânico de origem paquistanesa, Moazzam Begg é um modelo vivo das atrocidades a que estão sujeitos os enclausurados de Guantânamo. Detido em Islamabad, Paquistão, em fevereiro de 2002, sob a acusação de pertencer à Al Qaeda, Begg passou inicialmente pela prisão de Bagram, onde militares dos EUA rasparam-lhe os cabelos, encapuzaram-no, amarraram-lhe os pés e as mãos nas costas, aplicaram-lhe socos e chutes, colocaram-no nu, submeteram-no a violências sexuais e simularam torturar sua esposa e filhos em salas contíguas à que ele se encontrava. Presenciou a morte de dois prisioneiros sob tortura.
Levado a Guantânamo, esteve diariamente submetido a maus tratos, em uma cela medindo 2,40 m x 1,80 m, sem janelas e sem luz natural. Foi libertado em janeiro de 2005, sem que lhe fosse feita qualquer acusação. Ficaram-lhe, indeléveis, as marcas da bestialidade. Casos assim contam-se às centenas.
Desmoralização
Ao assumir a presidência dos EUA, em janeiro de 2009, Barak Obama declarou que no prazo de um ano acabaria com a prisão. Para sua maior desmoralização, chegou a assinar o decreto de fechamento do cárcere. Não só deixou de cumprir seu compromisso, como em 31 de dezembro de 2011 assinou outra lei, o chamado “Ato de Autorização da Defesa”, que permite a detenção por tempo ilimitado de pessoas sob suspeita de terrorismo, inclusive cidadãos dos EUA. Isso na terra da liberdade!
Há duas interpretações para o recuo de Obama, que não são necessariamente excludentes: o poder do presidente dos EUA não é tão absoluto quanto se imagina, pois são os cartéis do petróleo, a indústria militar e as forças armadas que atuam nos bastidores determinando o que pode e o que não pode ser feito pelo império; o anúncio de Obama pretendia, de fato, desmobilizar os movimentos em defesa dos direitos humanos, que denunciavam ativamente a ilegalidade e a violência em Guantânamo.
O espantoso é que as autoridades estadunidenses escolheram para cenário dessa opressão um território já representativo de outro desrespeito às normas internacionais. Guantânamo foi o butim cobrado pelos EUA, em 1903, para retirar suas tropas de Cuba após a expulsão dos espanhóis. Saiu a decadente potência colonial europeia, entrou o reluzente novo império nas suas primeiras passadas globais. Em acinte à legitimidade, o acordo de cessão da base foi assinado por um governante imposto pelos ianques, em um país sob sua ocupação.
Mantendo este enclave contra a vontade do povo cubano, o governo estadunidense faz letra morta da Resolução de nº 1514, da ONU, que estabelece ser incompatível com a Carta das Nações Unidas toda tentativa visando destruir total ou parcialmente a unidade nacional e a integridade territorial de um país.
Sobra, enfim, o fato de que a Base Naval dos EUA em Guantânamo sintetiza com clareza notável o desprendimento com que esse império se dedica a exercitar a prepotência desmedida contra seres humanos e contra nações soberanas.
Sued Lima: Coronel Aviador Ref. Pesquisador do Obseratório das Nacionalidades
sábado, 28 de abril de 2012
Como um Tsunami salvou uma cidade grega há 2500 anos
Quando ondas tomaram tamanhos quase titânicos e salvaram uma cidade grega das garras de um exército persa há aproximadamente 2.500 anos, o renomado historiador grego Heródoto registrou o evento como um ato de misericórdia do deus dos mares, Poseidon.
Mas novas evidências científicas sugerem que o ocorrido foi, na verdade, um tsunami, de acordo com o geólogo Klaus Reicherter, da Universidade de Aachen, na Alemanha, que estudou o evento. “Segundo a descrição de Heródoto, houve uma maré baixa bastante duradoura, o que possibilitou aos persas irem em direção à atual península de Kassandra, no norte da Grécia, para saquear uma cidade chamada Nea Potidea”, conta o geólogo.
Mas antes de conseguirem alcançá-la, a aparente boa sorte se revelou um pesadelo: ondas gigantes atingiram a cidade e impediram o despojo persa. Enquanto o historiador grego vê o ocorrido como uma consequência da mão vingativa de Poseidon, Reicherter explica que o relato descreve claramente as fases de um tsunami.
Além disso, as pistas do tsunami não se encontram apenas nos textos antigos, mas também no chão da cidade, onde pesquisadores encontraram conchas e areia, que datam exatamente dos anos do ocorrido descrito e que se encontram bem longe da praia.
Reicherter afirma que as condições geológicas da península grega são ideais para a produção de tsunamis. “Terremotos e deslizamentos, aliados à forma colossal da base do assoalho marinho, são capazes de produzir tsunamis de 2 a 5 metros”, informa o pesquisador de Aachen. Segundo ele, tais pesquisas, embora inspiradas no passado, podem ajudar a descobrir quais áreas são vulneráveis aos tsunamis.
Fonte: Hyperscience
domingo, 22 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
domingo, 25 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
CULTURA
è CONCEITOS BÁSICOS:
·
Não
existe uma sociedade sem cultura, por mais primitiva que ela seja, assim como
não há cultura sem sociedade.
·
A
cultura não é herdada e sim apreendida.
Não se nasce com cultura, adquire-se cultura mediante a socialização do indivíduo.
·
Os
grupos sociais são formados quando acontece interação social entre os seus
integrantes.
·
O
conceito de cultura abrange todo tipo de realização humana, fruto de sua
inteligência e criatividade, em sua luta contínua pela sobrevivência, tanto em
termos materiais como espirituais.
·
Em
síntese, tudo que um indivíduo faz de forma pensada, na ação de transformar a natureza
com o seu trabalho criativo, passa a constituir cultura.
·
Toda pessoa erudita tem cultura; todavia, nem toda pessoa possuidora
de cultura é erudita. São conceitos sociológicos distintos.
·
A
maneira como os indivíduos interagem e constituem uma sociedade, com seus
costumes próprios e identificantes, a forma como se vestem, como se adornam com
objetos e/ou pinturas, os traços culturais, o modo de se relacionarem com os
outros, os casamentos, que tanto podem ser monogâmicos como poligâmicos e
poliândricos, suas crenças, com base nas quais são realizados rituais,
oferendas e sacrifícios, com o intuito de se relacionarem com suas divindades,
o que fazem em seus momentos de descanço do trabalho e lazer, tudo isso, em seu conjunto, é conceituado como cultura e como
a identidade cultural de um povo.
·
Cultura
material, com os utensílios que produz com técnicas primitivas ou sofisticadas,
·
Cultura
imaterial, na qual se incluem suas crenças e valores, normas de conduta, com
base nas quais os indivíduos se integram a um certo tipo de organização social.
·
Estrutura
da cultura: valores, normas, crenças, símbolos, sanções, idioma e tecnologia.
è SOCIALIZAÇÃO
·
A
socialização corresponde a um processo de aprendizagem com base no qual os
novos integrantes de uma sociedade, crianças ou estrangeiros imigrantes,
assimilam a cultura do meio ambiente em que eles se incorporaram.
·
É
pela socialização que os elementos culturais são transmitidos entre as gerações
ou culturas distintas, que irão criar uma conexão para aproximá-las e uni-las.
·
A
socialização primária acontece na primeira infância e ao longo da infância.
Nessa fase de socialização criança aprende a falar o idioma dos pais e a
comportar-se com base na normais sociais de conduta de seu grupo social.
·
Socialização
secundária os agentes de socialização podem mudar visto que no final da infância e na maturidade a
escola, os grupos pessoais, os meios de comunicação, as Instituições Políticas
e Religiosas, os Clubes, as Empresas nas
quais irá trabalhar, fazem o papel social de agentes da socialização.
è ACULTURAÇÃO
·
A
aculturação passa a ocorrer quando grupos sociais ou povos distintos, em termos
culturais, interagem de forma contínua, o que irá provocar uma mudança nos
padrões culturais deles.
·
Pode
acontecer que um grupo social, ou um povo, receba uma maior influência e, em
função disso, assimile mais os elementos culturais de quem esteja interagindo.
·
Não há nesse processo de aculturação a idéia
de superioridade e inferioridade.
·
Processo
de aculturação: sincretismo e
transculturação.
è ETNOCENTRISMO:
·
O
que caracteriza um povo, em seu sentido antropológico, é a sua identidade
cultural. Os mitos, as crenças, o idioma, os costumes, os hábitos alimentares,
o modo de vestir, os relacionamentos, os valores são importantes componentes de
uma cultura.
·
É
comum os indivíduos considerarem as suas próprias manifestações culturais como
sendo superiores às dos outros povos. Dá-se o nome de etnocentrismo a esse tipo
de prática cultural. A sua cultura é superior, a do outro é inferior; suas
crenças são certas, as dos outros, erradas; seus hábitos sociais são mais civilizados
do que os dos outros.
è CONTRRACULTURA: quando indivíduos ou grupos
socais se opõem á cultura da sociedade que integram e procuram viver de outra
maneira, com outro estilo de vida.
è IDENTIDADE CULTURAL:
·
Um
povo procura consolidar sua identidade cultural ao exaltar as semelhanças entre
as pessoas que o integram e ao expressar as diferenças em relação aos demais
povos.
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