REFORMA RELIGIOSA

• Causas da reforma religiosa · Religiosas: situação de anarquia em que se encontrava a Igreja na França, Itália e Alemanha (venda de indulgências e simonias); os abusos praticados pelo clero; as rivalidades teológicas, etc. · Econômicas: cobiça da nobreza deserdada pelas terras da Igreja; indisposição popular contra os impostos da Igreja; reação da burguesia às limitações do "iusto preço" (venda de produtos sem obtenção de lucro, usura). · Políticas: conflitos entre o poder leigo ou temporal (real) e o poder religioso ou espiritual (papal); o desenvolvimento do "sentimento nacional"; as contingências políticas da época; a importância do Humanismo, doutrina que favoreceu o desenvolvimento do espírito crítico das pessoas. · Precursores da Reforma: John Wycliffe e Jan Huss; que denunciaram a corrupção no clero e acabaram na fogueira.
• Luteranismo · Local: Alemanha. Inicio em 1517 com a publicação das 95 Teses. · Características: salvação pela fé, livre leitura da Bíblia, fim do clero regular e do celibato, submissão da Igreja ao Estado. · FOI DENFENDIDO PELA NOBREZA ALEMÃ E PELOS PRINCIPES ALEMÃES. · Revoltas Camponesas – Os Anabatistas liderados por Tomas Münzer.
• O Calvinismo · Local: Suíça. Inicio em 1534. · Características: predestinação absoluta, valorização da riqueza (sinal da salvação) e do trabalho. · FOI DENFENDIDO PELA BURGUESIA.
• Anglicanismo · Local: Inglaterra. Inicio em 1534 com “os Atos de Supremacia” pelo rei Henrique VIII. · Objetivos: eliminar a influencia da Igreja Católica na Inglaterra e se apossar dos seus bens no país.
• Observações importantes. · Dieta de Spira (1529): impôs restrições ao luteranismo. Surgimento da expressão “protestante”. · Dieta de Augsburgo (1530): o Imperador Carlos V determinava que os luteranos defendessem sua doutrina à marca o surgimento do documento CONFISSÃO DE FÉ (ou de Augsburgo): principal documento do luteranismo. · Paz de Augsburgo: o Imperador Carlos V determinou que a “religião do Estado deveria ser a mesma de seu governante”.