sábado, 30 de janeiro de 2010

HAITI


  • O terremoto que atingiu o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010 foi a pior tragédia em 200 anos de história do país, o mais pobre do Hemisfério Ocidental. Estimativas apontam que os mortos podem chegar a 200 mil. Setenta e cinco mil já foram enterrados em valas comuns, segundo o governo. Três milhões de pessoas, quase um terço da população de 9 milhões de habitantes, foram afetadas.

  • Entre os mortos estão 20 brasileiros: 18 militares que atuavam na missão de paz, Luiz Carlos da Costa, a segunda maior autoridade civil da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, e a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

  • Setenta por cento dos prédios da capital Porto Príncipe foram destruídos, incluindo o palácio presidencial. A infraestrutura da cidade, que já era precária, foi afetada, prejudicando os serviços de ajuda humanitária e de socorro aos feridos.
Nação de ex-escravos
Em 1804, o Haiti foi o segundo país das Américas a conquistar independência das colônias europeias, atrás somente dos Estados Unidos (1776). Foi também a primeira nação negra livre do mundo e a primeira a libertar os escravos, servindo como exemplo de luta abolicionista para o restante do mundo, inclusive o Brasil. Na época em que era colônia da França, no século 17, o Haiti era rico, responsável por 75% da produção mundial de açúcar. A luta pela independência começou em 1791, liderada pelo escravo Toussaint L'Ouverture, que venceu as tropas de Napoleão. Ao término das guerras pela independência (1791-1804), toda estrutura agrária montada pela França estava destruída e não havia como substituir a mão de obra escrava nos campos. Os haitianos, escravos libertos mas analfabetos, sem experiência alguma em economia ou política, tiveram que construir uma nação. Outro fato que dificultou a formação do Estado foi o isolamento do resto do mundo. Como os impérios da época temiam a influência dos negros revolucionários do Haiti, não reconheceram a independência e se recusaram a manter relações comerciais. Além disso, a França cobrou uma indenização pesada da ex-colônia, que o país levaria um século para pagar. No século 20 ocorreu uma sucessão de golpes de Estado e deposições violentas de presidentes, que tornaram as condições políticas do país altamente instáveis e afugentaram investidores. Um dos piores períodos corresponde às três décadas sob a ditadura Duvalier, primeiro de François Duvalier, o "Papa Doc", que governou o país de 1957 a 1971. Ele aboliu os partidos políticos, se autoproclamou presidente vitalício e impôs um regime de medo, torturando e matando dissidentes, chegando a um saldo de, estima-se, 30 mil mortos e 15 mil desaparecidos. Papa Doc foi sucedido pelo filho, Jean-Claude Duvalier, o "Baby Doc", que ficou no poder de 1971 a 1986, até ser deposto por uma junta militar.
RESUMINDO: A República do Haiti situa-se na ilha Hispaniola, sobre uma falha entre as placas tectônicas do Caribe e América do Norte, o que provoca abalos sísmicos com frequência. O terremoto atingiu grau 7 na escala Richter, considerado “muito forte”.Em 1804, o Haiti foi o segundo país das Américas a conquistar independência das colônias europeias, atrás somente dos Estados Unidos (1776). Foi também a primeira nação negra livre do mundo e a primeira a libertar os escravos.
FONTE: UOL VESTIBULARES

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

NÃ DEIXE DE LER

Em 2010, Estados Unidos e China continuam em evidência. Dos dois países depende a lenta recuperação econômica global em consonância com uma política que previna o mundo dos efeitos catastróficos da mudança climática. Mas o ano também será de países emergentes como o Brasil, que realiza em outubro a primeira eleição presidencial desde 1989 sem a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja aprovação é recorde. E, além disso, será um ano de Copa do Mundo, realizada na África do Sul. Os principais pontos da política e economia mundial em 2010 são:

  • Estados Unidos: será um ano difícil para o presidente Barack Obama, com a aprovação em queda. Na metade do mandato, ele enfrenta eleições legislativas que podem lhe custar a maioria na Câmara dos Deputados, além de ter como desafios sanar as contas públicas e lidar com as guerras no Iraque e no Afeganistão. No Iraque, deverá cumprir as metas de retirada das tropas combatentes até final de agosto.

  • China: o país vai atingir dois patamares históricos na economia: pela primeira vez, ultrapassará o Japão como segunda maior potência econômica do planeta e contabilizará 10% das exportações mundiais. Por outro lado, o regime comunista terá que lidar com dissidências étnicas e protestos, no ano que lembra os 60 anos da invasão do Tibete.

  • América Latina: o ano será de eleições, com destaque para a sucessão presidencial no Brasil, que marcará o inicio da era pós-Lula. O presidente tentará transferir sua popularidade para eleger Dilma Roussef, chefe da Casa Civil. Ela disputa o cargo com o governador de São Paulo, José Serra, que tem a seu favor o maior colégio eleitoral do país no Estado de São Paulo. Em 2010 também haverá eleições parlamentares na Venezuela, e presidenciais no Chile e na Colômbia, no ano em que se comemoram 200 anos de independência da América Espanhola.

  • Europa: na UE (União Europeia) deve entrar em vigor o Tratado de Lisboa, que confere mais representatividade ao bloco. Mas é incerto se isso ajudará o continente a enfrentar o fantasma do desemprego, que pode atingir a taxa recorde de 10% da população.

  • Oriente Médio: a insistência do Irã em continuar seu programa nuclear sem a supervisão da ONU pode levar a um conflito com Israel. As manifestações contra o governo iraniano continuam em 2010, mas será uma disputa interna pelo poder que definirá o futuro do país dos aiatolás.
FONTE: UOL VESTIBULARES

República dos Marechais (Espada ou dos Militares)





A REPÚBLICA VELHA(1889 – 1930)
● República da Espada (1889/94) e República Oligárquica (1894/1930).

A República da Espada (1889 – 1894)
Manuel Deodoro da Fonseca (1889 – 1891)

  • Governo Provisório Marechal
    ● Primeiras medidas: banimento da família real do Brasil, adoção de uma nova bandeira, naturalização em massa, decretou o regime republicano e federalista, transformou as províncias em Estados, o pais passa a se chamar República dos Estados Unidos do Brasil, separação entre a Igreja e o Estado (instituição do casamento e do registro civil),
    Crise da Política da República:

    ● Pol. Econômica - O Encilhamento: Ministro : Rui Barbosa; Plano: Industrialização. Bases: protecionismo econômico, privilégio tributário e financiamento a indústria (emissão de papel moeda). Oposição: oligarquia cafeeira enações imperialistas.
    Resultados: especulação Financeira + quebra de empresas e bancos + inflação (fracasso do plano).

    ● A Constituição de 1889: Promulgada; Democrática e liberal; Rep. Federativa Presidencialista; Estado Laico; Criava Cartórios Civis; Eleições Diretas; Voto masculino, aberto e oral; Três Poderes; legislativo bicameral.


  • Marechal Deodoro da Fonseca (1891) – Governo Constitucional
    ●Deodoro, monarquista, mostrou-se extremamente centralizador.
    ●Congresso Nacional X Pres. Deodoro: “Lei de Resp. do Presidente” é aprovada pelo legislativo;
    → Deodoro tenta dissolver o Congresso Nacional → Sob pressão do Contra-Almirante Custodio de Melo ( que ameaçou bombardear o Rio de Janeiro), Deodoro renuncia.


  • Marechal Floriano Peixoto (1891 – 1894)
  • ● Com a posse questionada pela oposição (oligarquias), o Presidente Floriano enfrenta enorme crise política (pois, para o vice assumir, o presidente tem que cumprir mais da metade do mandato, caso contrario deve ser convocada novas eleições –Artigo 42 da Constituição).

    ● Rev. da Armada (RJ -1893/94): o Alm. Custódio de Melo declara o gov. florista ilegítimo, e atacou a Capital.

    ● Rev. Federalista (RS - 1893/95):
    Federalistas (“Maragatos”, liderados por Silveira Martins e apoiavam Custódio de Melo), Castilhistas (“Pica-paus”, liderados por Julio Castilhos, apoiados por Floriano)

    → O Pres. Floriano, o “marechal de ferro”, vence os dois conflitos.


  • Os militares perderam o poder político no país: mostraram-se centralizadores, envolveram o país em uma crise econômica (Encilhamento) e não representavam a classe economicamente dominante (os cafeicultores).